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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Se me ha congelado el alma...





Esta noite minha alma congelou. Quando pensei que tudo estava calmo, uma chama se acendeu no meu peito, dizendo aos gritos que você não foi embora.
Meu coração há tanto tempo pede ajuda.
E depois de tantas tentativas, hoje senti como meu coração palpitava tristemente, chorando seu nome, como ficava em pedaços, e se derramava meu sangue lentamente, gelando meu corpo, deixando tudo morto, com o terrível medo de amar de novo e com a impotência de não poder arrancar este amor que só me traz pranto.
Neste coração que está em pedaços só sobraram resíduos de ternura, espinhos de amor, algumas chamas que ainda conservam a paixão reprimida.
E todos os meus batimentos buscam um alívio e já não estão com você, e minhas lágrimas fazem um rio de água envenenada que já não me leva a você.
Todas as minhas lágrimas vão embora com a água e é uma dor tão forte que me mata lentamente e ninguém está consciente. É encontrar você sem te procurar, é perder você diariamente sem te ver, é amar você sem te querer, é me procurar e encontrar você e entender que mesmo que a noite esteja muito triste, a Lua não me mente. Continua me olhando fixamente, demonstrando que cumpre sua palavra e que o dia de ontem não foi mentira; é a magia de sentir sem saber, de entender que somos um e que pela metade jamais estaremos bem; é levantar a cabeça e continuar com o coração cheio de feridas, porque sei que as coisas acontecem por alguma razão, porque mesmo que você caia, será capaz de se consertar com a luz de sua alma, com a magia e a fé que nos mantém com vida a cada dia, mesmo que tudo fique nublado e que até a esperança duvide. 


Dulce María

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